"Num dia quente de verão, um menino decidiu ir refrescar-se na água fria do lago
perto de sua casa. Mergulhou e saiu nadando, lago a dentro, sem perceber que um
Jacaré que dormia na margem, ao ouvir o barulho, acordou e lançou-se à água. A
mãe do garoto também ouviu o barulho do filho nadando e se aproximou da janela.
Viu, então, o jacaré dirigindo-se ao filho que não tinha percebido o perigo.
Correu desesperadamente para o lago, gritando o mais alto que podia.
Ao ouvir os gritos da mãe, o menino percebeu o jacaré e começou a nadar de volta
à margem, o mais depressa possível.
Já estava a poucos metros quando o jacaré o abocanhou pelos pés. A mãe, então,
já em prantos numa mistura de desespero e força, entrou na água e puxou o filho
pelos braços. Foi uma luta terrível, a mãe puxando de um lado e o jacaré do outro.
Era o amor da mãe contra a força bruta do jacaré.
Nessa luta desesperadora, o jacaré feria o menino com seus dentes e sua mãe com
suas unhas cortava a pele do garoto, era o sofrimento em meio a tentativa de
sobrevivência.
Um fazendeiro que ouviu os gritos, pegou uma arma, correu até o lago, disparou no
jacaré e este soltou a criança.
O menino ficou muito tempo no hospital.
Seus pés ficaram cheios das cicatrizes das feridas produzidas pelos dentes do
jacaré, e, em seus braços, ficaram marcados os riscos profundos onde as unhas de
sua mãe estiveram cravadas no esforço por salvá-lo.
Um repórter de jornal, que entrevistou o menino já na sua casa, perguntou-lhe se
podia mostrar as cicatrizes.
O menino levantou os pés e mostrou-as.
Então, com natural orgulho, disse ao repórter:
- Mas olhe os meus braços.
Eu também tenho grandes cicatrizes nos meus braços.
Já com lágrimas nos olhos em um gesto de gratidão e carinho disse:
Foi minha mãe que fez, ao não deixar que o jacaré me levasse…
As cicatrizes que a mãe havia deixado nele não era apenas no corpo, mas
também no coração, ele jamais esqueceria do que sua mãe fez por ele."
*
"Podemos identificar-nos com esse menino.
Nós também temos muitas cicatrizes. As cicatrizes de um passado doloroso,
mas, algumas delas foram causadas por Deus que se recusou a nos deixar ir.
E, enquanto você puxava para um lado, Ele estava segurando-o, cravando suas
unhas em você, para não o perder…
Quando tiver um momento difícil, lembre-se, talvez o que lhe está causando
dor, seja Deus cravando-lhe as unhas para não perdê-lo."
(Desconheço a Autoria)
perto de sua casa. Mergulhou e saiu nadando, lago a dentro, sem perceber que um
Jacaré que dormia na margem, ao ouvir o barulho, acordou e lançou-se à água. A
mãe do garoto também ouviu o barulho do filho nadando e se aproximou da janela.
Viu, então, o jacaré dirigindo-se ao filho que não tinha percebido o perigo.
Correu desesperadamente para o lago, gritando o mais alto que podia.
Ao ouvir os gritos da mãe, o menino percebeu o jacaré e começou a nadar de volta
à margem, o mais depressa possível.
Já estava a poucos metros quando o jacaré o abocanhou pelos pés. A mãe, então,
já em prantos numa mistura de desespero e força, entrou na água e puxou o filho
pelos braços. Foi uma luta terrível, a mãe puxando de um lado e o jacaré do outro.
Era o amor da mãe contra a força bruta do jacaré.
Nessa luta desesperadora, o jacaré feria o menino com seus dentes e sua mãe com
suas unhas cortava a pele do garoto, era o sofrimento em meio a tentativa de
sobrevivência.
Um fazendeiro que ouviu os gritos, pegou uma arma, correu até o lago, disparou no
jacaré e este soltou a criança.
O menino ficou muito tempo no hospital.
Seus pés ficaram cheios das cicatrizes das feridas produzidas pelos dentes do
jacaré, e, em seus braços, ficaram marcados os riscos profundos onde as unhas de
sua mãe estiveram cravadas no esforço por salvá-lo.
Um repórter de jornal, que entrevistou o menino já na sua casa, perguntou-lhe se
podia mostrar as cicatrizes.
O menino levantou os pés e mostrou-as.
Então, com natural orgulho, disse ao repórter:
- Mas olhe os meus braços.
Eu também tenho grandes cicatrizes nos meus braços.
Já com lágrimas nos olhos em um gesto de gratidão e carinho disse:
Foi minha mãe que fez, ao não deixar que o jacaré me levasse…
As cicatrizes que a mãe havia deixado nele não era apenas no corpo, mas
também no coração, ele jamais esqueceria do que sua mãe fez por ele."
*
"Podemos identificar-nos com esse menino.
Nós também temos muitas cicatrizes. As cicatrizes de um passado doloroso,
mas, algumas delas foram causadas por Deus que se recusou a nos deixar ir.
E, enquanto você puxava para um lado, Ele estava segurando-o, cravando suas
unhas em você, para não o perder…
Quando tiver um momento difícil, lembre-se, talvez o que lhe está causando
dor, seja Deus cravando-lhe as unhas para não perdê-lo."
(Desconheço a Autoria)